sexta-feira, 9 de junho de 2017

Strange Fruit
( Poema de Lewis Allan, pseudônimo de Abel Meeropol, publicado em 1936.)

Southern trees bear strange fruit,
Blood on the leaves and blood at the root,
Black body swinging in the Southern breeze,
Strange fruit hanging from the poplar trees.

Pastoral scene of the gallant South,
The bulging eyes and the twisted mouth,
Scent of magnolia sweet and fresh,
Then the sudden smell of burning flesh!

Here is fruit for the crows to pluck,
For the rain to gather, for the wind to suck,
For the sun to rot, for the trees to drop,
Here is a strange and bitter crop.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Mudar... mudar para alcançar
Acreditando sempre ser capaz!
Lutar... lutar para alcançar
Questionando e obtendo resultados!(Artigo DZ9)


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

FILME: O CÉREBRO DE HUGO
­­­­
Ficha Técnica

Título Original: Le Cerveau d’Hugo
Ano de Produção: 2012
País de Origem: França
Gênero: Documentário/Drama/Ficção
Roteiro e Direção: Sophie Révil
Elenco: Thomas Coumans (Hugo),  Arly Jover (Elisa)
           

* Glosvalda Correia

O objetivo deste trabalho é apresentar as principais particularidades do AUTISMO desenvolvidas no filme “O Cérebro de Hugo”.
Trata-se de um filme no formato de documentário, que explora os estudos realizados no mundo sobre o assunto, e inclui depoimentos de autistas, aspies (Asperger) e familiares. Dentro do documentário desenvolve-se a história de um personagem fictício (baseado em fatos reais), Hugo, um menino que, logo ao nascer, os pais percebem que ele é diferente: tem dificuldades para interagir com seus pais, chorava sem parar, e possuía comportamentos estranhos, como por exemplo tirar todos os livros da estante e jogá-los no chão da sala.
O Autismo Asperger é uma condição psicológica de espectro do autismo caracterizada por dificuldades na integração social e comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos; o que desencadeia esta síndrome no indivíduo ainda é desconhecido pela ciência, embora se acredite que sua causa está presente na genética, ou seja, nasce-se autista. O transtorno é de origem biológica. Para Freud, o Autismo é uma doença psicológica de trauma de infância.
Hugo, personagem da história, passa por inúmeras dificuldades na escola, não tem amigos, as outras crianças o acham estranho por seu modo de falar e andar, seu aprendizado é diferenciado do das outras crianças; sendo um gênio em matemática e exímio pianista, os professores não conseguem entender seu comportamento diferente dos outros colegas em sala de aula.
Nos depoimentos de outros autistas e de seus familiares, o filme traz à tona a dificuldade que estas pessoas possuem para construir relacionamentos, viver em sociedade, arrumar um trabalho, e como são rejeitados e muitas vezes tidos como retardados, quando na realidade são geniais. Fica evidente toda a dor e sofrimento vividos por eles diante dessas situações que não conseguem evitar, mesmo tendo total consciência do que acontece.
Além de retratar a história de Hugo e sua evolução na vida e na música, e as declarações de outras pessoas autistas, o filme aborda a história dos tratamentos psicológicos, evidenciando os principais psicólogos que trabalharam no autismo e desenvolveram métodos de minimizar o transtorno e, a cada dia, tirar a pessoa autista de sua prisão interior.
O filme traz ainda severas críticas ao sistema de ensino, que rejeita a criança autista em função da sua dificuldade de aprendizado, e as encaminha a hospitais psiquiátricos de dia; locais onde se tem crianças com diferentes deficiências, onde não se importam com a educação, sem a mínima estrutura de ensino, acontecendo de, em muitos casos, a criança regredir no que já tinha aprendido até o momento, ou desenvolver outros transtornos que não possuía antes de ser remetida ao hospital psiquiátrico.
As pessoas com síndrome de Asperger são muito inteligentes, e com excelentes habilidades profissionais, o que, por si só, garantiriam um bom desempenho em um emprego, por exemplo; o grande problema para elas é o social, a dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos.
 Em vários momentos do filme, acabamos por nos identificar com essas pessoas, porque a convivência não é fácil para ninguém. Um dos participantes do documentário diz, citando um personagem do Sean Penn em outro filme: “Só sinto solidão quando estou com as pessoas”.
A mente é deveras um assunto intrigante, o cérebro ainda é um mistério fabuloso, e os depoimentos contidos no filme nos colocam em alerta sobre o quanto precisamos aprender acerca das diferenças, sem que seja necessário rejeitar o que não pode ser entendido.
Fortaleza, CE, 15 de outubro de 2016.
*Aluna do Curso de Formação em Transtorno do Espectro do Autismo
Turma de Quinta-feira/Noite

CREAECE

Autismo. Filme francês"O cérebro de Hugo"

sábado, 23 de janeiro de 2016

Riqueza Semântica

Um político que estava em plena campanha chegou a uma  cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:

 Compatriotascompanheirosamigos! Nos encontramos aqui convocados,reunidos ou ajuntados para debatertratar ou discutir um  tópico,tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou devida ou morte.. O tópicotema ou assunto que hoje nos convocareúne ouajunta, é  minha postulaçãoaspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Escute aqui, por  que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?

O candidato responde

- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para  pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc.  A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria  dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na  esquina.

De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:

- Senhor postulanteaspirante ou candidato! (hic) O fato,circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico,bêbado  ou mamado (hic) não implicasignifica, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito,  estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode iragrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas oubagulhos (hic) e encaminhar-se,  dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitoraà mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu!
 


Mexe com quem tá quieto!!!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Escadas,eu te quero!

"Em um momento em que a venda de steppers
caríssimos é grande, em que o custo das academias pode acabar
com muitos orçamentos, por que não considerar as escadas como
um pequeno exercício gratuito e incluso nas atividades utilitárias
do cotidiano? Em todos os lugares, aconselha-se desenvolver o
hábito de subir escadas, com aquele tom de bom conselho das
revistas de corpo e saúde.
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Subir ou descer escadas é uma atividade que solicita a
contração dos maiores músculos do organismo e consome
considerável número de calorias em pouco tempo. Além disso, faz
com que o coração do cidadão sedentário mude regularmente de
ritmo, excelente operação de prevenção do infarto." (Do livro "Eu Não Consigo Emagrecer" do Dr. Dukan)
Imagem: internet

Caminhando e Cantando

Hoje decidi retomar meu ritmo de caminhada e estudos diários, que eu tinha meio que deixado de lado. Por causa da Copa, alguns pensarão. Pura preguiça e comodismo, eu digo. Enfim.  Não quis ir muito longe, todo recomeço é um pouco difícil, e parei por ali pela Praça Bárbara de Alencar, a menos de 5 minutos de casa. E eu gosto muito dessa praça, apesar de pequena; não foi a primeira vez que caminhei ali. Hoje ela estava tomada por um grande grupo de trabalhadores da construção civil, talvez de uma obra do lado da praça. Já havia uma moça, dando voltas por ali, e eu não diminuí o ritmo, mesmo tendo que passar quase pelo meio do grupo de operários. Mais ou menos pela terceira volta um deles gritou algo que não entendi, até porque não estava prestando atenção, concentrada em meus pensamentos. Mas alguma coisa me alertou que aquele grito fora dirigido a mim. Olhei ao redor e vi que a outra moça já não se encontrava na praça. Era só eu e aquelas caras, além de alguns taxistas sentados em um banco conversando animadamente e das pessoas que esperavam ônibus numa parada ali na praça. Havia também um rapaz tentando fazer cesta na quadra de basquete do meio da praça.
Não me intimidei e nem alterei o passo. Nem me passou pela cabeça mudar de caminho, estava tão tranquila que mal me reconheci. Ao passar pelo grupo o mesmo rapaz e mais um outro disseram algumas gracinhas, bobagens que não me ofenderam e nem mesmo me afetaram.  “Peões sem educação, são todos iguais”, pensei de imediato, do alto do meu preconceito. Continuei meu caminho, mas escutei um terceiro do grupo chamar a atenção dos dois colegas, como se estivesse censurando-os pelo comportamento. Ainda dei umas quatro voltas pela praça antes de ir pra casa, e ninguém mais daquele grupo se dirigiu a mim de nenhuma forma. Fiquei refletindo sobre a facilidade que temos em estereotipar e rotular as pessoas e me senti agradavelmente feliz por estar enganada acerca daqueles rapazes. Dois grosseirões não representavam, de modo nenhum, o grupo a que pertenciam. Na verdade nem mesmo o terceiro rapaz seria um representante da turma, mas, me lembro de ter pensado que sim. Questão de conforto.  Normalmente eu dou umas 10 voltas naquela praça, o que juntando ao meu percurso de ida e volta pra casa, os três andares de escada que eu subo e desço no meu prédio, me parecem de bom tamanho para a atividade física do dia. Mas creio que hoje passei da conta, perdi a conta, devo ter dado umas quinze voltas mais ou menos; quem sabe dezesseis.
Foto: Internet

Strange Fruit ( Poema de  Lewis Allan, pseudônimo de  Abel Meeropol, publicado em 1936. ) Southern trees bear strange fruit, Blood on th...