sexta-feira, 29 de abril de 2011

I Seminário Cearense sobre Supervisão Clínico-Institucional no Sistema Único de Saúde (SUS).

Seminário debate Rede de Atenção Psicossocial

Promover a formação de profissionais de saúde que atuam em serviço ou ação de atenção psicossocial, álcool e outras drogas no Ceará. Esse é um dos objetivos do I Seminário Cearense sobre Supervisão Clínico-Institucional no Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento será realizado nos dias 29 e 30 de abril, no auditório Ciro Gomes, da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). É uma promoção conjunta da Coordenadoria de Pós-Graduação de Atenção à Saúde da ESP-CE e do Núcleo de Atenção à Saúde Mental (NUSAM) da Secretaria de Saúde do Ceará (SESA).

Durante o evento será apresentado e discutido o Projeto de Implantação da Escola de Supervisores Clínico-Institucionais do Ceará e realizada oficina para construção do I Curso de Formação de Supervisores Clínico-Institucionais no Ceará.

Objetivos

Apoiada pelo Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional de Saúde Mental, a iniciativa tem como objetivos: constituir um espaço de formação de novos supervisores; articular as ações de supervisão no território; promover a formação permanente para todos os supervisores clínico-institucionais que atuam na rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas nos municípios; e tornar-se dispositivo capaz de criar mecanismos de multiplicação e sustentabilidade das ações de qualificação da rede.

Inscrições

Estão sendo oferecidas 150 vagas. As inscrições devem ser feitas pelo site da ESP-CE (www.esp.ce.gov.br), no período de 18 a 24 de abril.

Do evento podem participar profissionais de saúde que estejam atuando em serviço ou ação de atenção psicossocial, álcool e outras drogas no Estado do Ceará; docentes, especializandos, mestrandos e doutorandos da área de saúde mental das universidades públicas e privadas; usuários, familiares e demais componentes do controle social.

Rede de Atenção

A qualificação da rede de atenção psicossocial, álcool e outras drogas, dos processos de trabalho, dos serviços, da gestão e da clínica da atenção psicossocial, é fundamental para o avanço da Política de Saúde Mental no Sistema Único de Saúde (SUS).

O fortalecimento dos processos de educação permanente é, nesse cenário, estratégia fundamental para a melhoria da qualidade do cuidado ofertado por meio dos CAPS e demais serviços e ações da atenção psicossocial no país e nos âmbitos regionais e locais.

Dessa forma, a supervisão clínico-institucional apresenta-se como ferramenta indispensável para a necessária transformação dos saberes e práticas das equipes de saúde mental na direção dos princípios da Reforma Psiquiátrica.

Pela definição da Portaria GM 1174, de julho de 2005, constitui-se como: “o trabalho de um profissional de saúde mental externo ao quadro de profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com comprovada habilitação teórica e prática, que trabalhará junto à equipe do serviço durante pelo menos 4 horas por semana, no sentido de assessorar, discutir e acompanhar o trabalho realizado pela equipe, o projeto terapêutico do serviço, os projetos terapêuticos individuais dos usuários, as questões institucionais e de gestão do CAPS, a articulação do serviço com a rede de saúde e intersetorial, e outras questões relevantes para a qualidade da atenção realizada”.

PROGRAMAÇÃO

DATA: 29/04/11
LOCAL: Auditório Ciro Gomes – Escola de Saúde Pública do Ceará
18:00 – Coquetel e Apresentação Artística
18:30 – Cerimônia de Abertura
19:00 – Mesa Redonda:
• Educação Permanente em Saúde Mental e sua Importância para o Processo da Reforma Psiquiátrica: Prof. Dr. Luis Fernando Tófoli
• Apresentação do Projeto da Escola de Supervisores Clínico-Institucionais do Ceará: Marcelo Brandt Fialho

DATA: 30/04/11
LOCAL: Auditório Ciro Gomes e Salas Anexas
08:00 – Oficina para Construção do I Curso de Formação de Supervisores Clínico-Institucionais do Ceará
12:00 – Almoço no local
13:00 – Retorno às atividades
16:00 – Plenária
17:00 – Encerramento

Mais informações pelo telefone: 85 3101.1405

Escola de Saúde Pública do Ceará
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Jornalista Marcos Saudade
Webdesign Helen Hilário
Fotografias Andrea Veras
www.esp.ce.gov.br
E-mail: ascom@esp.gov.br
Twitter: twitter.com/espce
Fone: (85) 3101.1412
Fax: (85) 3101.1400

quarta-feira, 27 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mulungu - A Viagem


Combinamos de sair de Fortaleza umas 09 horas da manhã de quinta-feira, dia 21 de abril, e antes do meio-dia estaríamos em Mulungu; almoçaríamos em algum restaurante já na serra, e depois seguiríamos o roteiro sugerido pela Marília, principalmente quanto à hospedagem... rsrs...
Mas acordei tarde, e já passava das 10 horas quando pegamos a estrada; viagem maravilhosa, apesar de sermos só nós dois, ou quem sabe por isso mesmo. Eu sempre me digo que viagem perfeita é quando nossos filhos estão junto, mas o Eduardo insiste em tentar me convencer de que não precisa ser sempre assim, e que podemos ( e devemos) nos divertir estando só nós dois. Não acredito nisso, mas ele sempre está certo. Aos berros íamos acompanhando as músicas do Fagner e do Chico Buarque, rindo muito de tudo que aparecia pelo caminho. Começamos a subir a serra por volta de meio-dia, felizes com a mudança do clima; sempre ficamos assim, felizes,quando fazemos esse roteiro de serra,somos tomados por uma alegria tão grande que nem dá pra explicar. Um pouco adiante, no alto da serra, fica o Sítio Nova Holanda, de uns amigos nossos, e o Eduardo pergunta se eu não quero dar uma entradinha pra cumprimentarmos o Max e a Kátia. Como não? Claro que eu quero! Estive aqui apenas uma vez, em um fim-de-semana, numa comemoração do dia de Santo Antônio, mas o Eduardo esteve mais vezes com as crianças; é um lugar lindo, e preciso lembrar-me de sugerir a Marília que o inclua em seu roteiro de viagem a Mulungu. Foi ótimo termos ido até lá! O Max, como sempre, divertidíssimo, e a Kátia sempre gentil e hospitaleira. Valeu demais termos parado no sítio, rimos bastante, e eles nos acompanharam até a casa aonde nos hospedamos em Mulungu, não sem antes insistirem para ficarmos lá com eles. À noite fomos todos à Guaramiranga, visitamos a Pousada dos Capuchinhos, tomamos chocolate quente, demos mais risadas, até que eu praticamente desmaiei... Mas aí já é outra história.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Duelo entre a Vida e a Morte


Num dos mais belos hinos da liturgia cristã da Páscoa, que nos vem do século XIII, se canta que “a vida e a morte travaram um duelo; o Senhor da vida foi morto mas eis que agora reina vivo”. É o sentido cristão da Páscoa: a inversão dos termos do embate. O que parecia derrota era, na verdade, uma estratégia para vencer o vencedor, quer dizer a morte. Por isso, a grama não cresceu sobre a sepultura de Jesus. Ressuscitado, garantiu a supremacia da vida. Como não cantar aleluia?

A mensagem vem do campo religioso que se inscreve no humano mais profundo, mas seu significado não se restringe a ele. Ganha uma relevância universal, especialmente, nos dias atuais, em que se trava física e realmente um duelo entre a vida e a morte. Essse duelo se realiza em todas as frentes e tem como campo de batalha o planeta inteiro, envolvendo toda a comunidade de vida e toda a humanidade.

Isso ocorre porque, tardiamente, nos estamos dando conta de que o estilo de vida que escolhemos nos últimos séculos, implica uma verdadeira guerra total contra a Terra. No afã de buscar riqueza, aumentar o consumo indiscriminado (63% do PIB norte-americano é constituido pelo consumo que se transformou numa real cultura consumista) estão sendo pilhados todos os recursos e serviços possíveis da Mãe Terra.

Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismo naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos. As primeiras vítimas desta guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação ai se esconde é inenarrável.

Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por vários pensadores mundiais, como recentemente por Tsvetan Todorov em seu livro O medo dos bárbaros (2008). Estas realidades que realmente contam porque nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos cáculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos paises, à exceção do Butão que estabeleceu o Indice de Felicidade Interna de seu povo. Mas estas desumanidades lançam ao céu gritos caninos dos famintos e sedentos, escutados praticamente por ninguém.

Recentemente, o prêmio Nobel em economia, Paul Krugmann, revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadounidense. Esta riqueza não cái do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.

Para o sistema vigente e devemos dizê-lo com todas as letras, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência, a rapinagem de recursos públicos e naturais como destreza, a fraude como habilidade, a corrupção como sagacidade e a exploração desenfreada como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que nesse duelo ela levará a melhor?

O que podemos dizer com toda a certeza é que nessa guerra não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres realmente dementes.
Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises existentes, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade.

É neste contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa sexta-feira santa. Mas depois virá a ressurreição. A Terra e a Humanidade ainda viverão.
(por Leonardo Boff)

Chegando a Mulungu


Endereço: Única casa na frente do hospital!(verde c/ rosa!)
Com um endereço assim referenciado, não tinha como errar, né mesmo?Seguindo essa instrução, chegamos direitinho à casa!Abrimos o cadeado do portão, entramos na garagem, abrimos a porta principal, e nos deparamos com uma sala repleta de fotos! Foi aí que começamos a achar que estávamos na casa errada, porque nenhuma daquelas fotos era da nossa amiga que tinha emprestado a casa. Olhávamos ansiosamente todas as fotos, esperando ver a cara sorridente da Marília em pelo menos uma delas, e nada!Ai meu Deus, a gente tinha invadido uma casa! Mas não podia ser; as chaves deram direitinho na fechadura da porta e no cadeado do portão. Começamos a andar pela casa, procurando alguma coisa familiar... Nada! Entramos no primeiro quarto, e sem demora eu já concluí que aquele não era o quarto da Marília, por causa de um sapato de salto alto, então deveria ser da pessoa que dividia a casa com ela, o que me fez sair depressa e fechar a porta; no segundo quarto, mais certeza tive de que aquele não era o quarto dela, uma rápida olhada nos livros em uma prateleira no alto, e um vestido grande demais para ser dela me fizeram parar pra refletir: o sapato de salto do quarto anterior era bem pequeno, parecia mesmo o pezinho da Marília, vou voltar lá e olhar de novo. Alguns detalhes foram me dando a sensação de que estávamos na casa certa, principalmente quando encontrei as meias cor de rosa e o pequeno termômetro digital que ela disse que tinha deixado. Achei o termômetro a coisa mais atraente da casa, passava o tempo com ele na mão medindo a temperatura, e a meinha cor de rosa foi a mais fofa que eu já vi! O agasalho branco pendurado na cabeceira da cama era da Marília, não havia dúvida. Quando eu liguei pra ela, a fim de confirmar que aquela era mesmo a casa, o Eduardo já estava guardando as camisas no armário, todo dono do quarto. Eu não tirei minhas coisas da mala, só ia tirando à medida que ia precisando, mas confesso que abusei do desodorante de jato geladinho que estava na prateleira do quarto. Usei em todos os dias que fiquei lá, então acho que devo um desodorante novo a ela. No banheiro, nova surpresa: o suporte de papel higiênico. Muito original! Adorei! Mas confesso que passei um tempão procurando o papel, sem entender o que fazia aquela garrafa plástica ao lado do sanitário. Ow comédia! Feito o reconhecimento da casa, lá fomos nós zanzar pela cidade, que verdade seja dita, me pareceu bem esquisita, com aquelas ruazinhas estreitas e sem calçadas pra pedestres.Por outro lado,verdade também que precisa ser dita, ow climazinho bom da peste,viu?Quero trabalhar aí cu tu, @mariliagirao !

domingo, 24 de abril de 2011

Casamento: Zé Luis e Roberta



E eu acabo de falar ao telefone com meu sobrinho, Zé Luis, que me convida pra ser sua madrinha de casamento! E ainda pergunta se eu aceito! Como assim? É uma honra sem tamanho pra mim, meu querido! Feliz demais com o convite! Você e a Robertinha são muito queridos, sabem disso, né?No dia 09 de dezembro estaremos aí, em Manaus, participando desse maravilhoso momento de suas vidas. Beijos, muitos beijos! Até lá!Essa foto foi em fevereiro de 2010, eu e a Roberta,enquanto o Zé Luis tocava.Olha ele aí com esse look belíssimo! Amo!!!

Strange Fruit ( Poema de  Lewis Allan, pseudônimo de  Abel Meeropol, publicado em 1936. ) Southern trees bear strange fruit, Blood on th...