segunda-feira, 25 de abril de 2011

Chegando a Mulungu


Endereço: Única casa na frente do hospital!(verde c/ rosa!)
Com um endereço assim referenciado, não tinha como errar, né mesmo?Seguindo essa instrução, chegamos direitinho à casa!Abrimos o cadeado do portão, entramos na garagem, abrimos a porta principal, e nos deparamos com uma sala repleta de fotos! Foi aí que começamos a achar que estávamos na casa errada, porque nenhuma daquelas fotos era da nossa amiga que tinha emprestado a casa. Olhávamos ansiosamente todas as fotos, esperando ver a cara sorridente da Marília em pelo menos uma delas, e nada!Ai meu Deus, a gente tinha invadido uma casa! Mas não podia ser; as chaves deram direitinho na fechadura da porta e no cadeado do portão. Começamos a andar pela casa, procurando alguma coisa familiar... Nada! Entramos no primeiro quarto, e sem demora eu já concluí que aquele não era o quarto da Marília, por causa de um sapato de salto alto, então deveria ser da pessoa que dividia a casa com ela, o que me fez sair depressa e fechar a porta; no segundo quarto, mais certeza tive de que aquele não era o quarto dela, uma rápida olhada nos livros em uma prateleira no alto, e um vestido grande demais para ser dela me fizeram parar pra refletir: o sapato de salto do quarto anterior era bem pequeno, parecia mesmo o pezinho da Marília, vou voltar lá e olhar de novo. Alguns detalhes foram me dando a sensação de que estávamos na casa certa, principalmente quando encontrei as meias cor de rosa e o pequeno termômetro digital que ela disse que tinha deixado. Achei o termômetro a coisa mais atraente da casa, passava o tempo com ele na mão medindo a temperatura, e a meinha cor de rosa foi a mais fofa que eu já vi! O agasalho branco pendurado na cabeceira da cama era da Marília, não havia dúvida. Quando eu liguei pra ela, a fim de confirmar que aquela era mesmo a casa, o Eduardo já estava guardando as camisas no armário, todo dono do quarto. Eu não tirei minhas coisas da mala, só ia tirando à medida que ia precisando, mas confesso que abusei do desodorante de jato geladinho que estava na prateleira do quarto. Usei em todos os dias que fiquei lá, então acho que devo um desodorante novo a ela. No banheiro, nova surpresa: o suporte de papel higiênico. Muito original! Adorei! Mas confesso que passei um tempão procurando o papel, sem entender o que fazia aquela garrafa plástica ao lado do sanitário. Ow comédia! Feito o reconhecimento da casa, lá fomos nós zanzar pela cidade, que verdade seja dita, me pareceu bem esquisita, com aquelas ruazinhas estreitas e sem calçadas pra pedestres.Por outro lado,verdade também que precisa ser dita, ow climazinho bom da peste,viu?Quero trabalhar aí cu tu, @mariliagirao !

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