quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Refletindo com Alexandre, o Grande.

Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos.

Pensemos nisso sempre que o orgulho e a arrogância quiserem nos dominar.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013


O VOO DA ÁGUIA

A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê?
A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar uma séria decisão.
É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...
A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não necessite voar.
Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz. (FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.tonoticias.jor.br)


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Uma história de assalto.


Creio que todos conhecem aquela história da freirinha que viajava em um ônibus e deu um leve cochilo, levíssimo, coisa de segundos. Ela evitava até mesmo se distrair nessas viagens, por medo de ser roubada. Dessa vez ela cochilou. Acordou assustada, olhando prum lado e pro outro, analisando os semblantes de todos à sua volta, e achando, se não todos, mas pelo menos uma boa parte daquelas pessoas, muito suspeitas. Baixou os olhos para seu próprio braço e se deu conta de que lhe faltava o relógio... Ah, não, pensou ela, me roubaram, enquanto eu dormia o relógio que ganhei no meu último aniversário. Olhou de soslaio para o homem jovem sentado do seu lado direito, moreno, cabelo encaracolado, olhar estranho, e, ato contínuo, olhou e viu o SEU relógio no braço do rapaz”. Começou a tremer, de medo e de raiva, pela audácia do ladrão. Sem pensar duas vezes abriu a própria bolsa, dela retirando uma comprida e perigosa agulha de tricô, e, discretamente, sem querer chamar a atenção dos outros passageiros, encostou a ponta da agulha na costela do homem, enquanto cochichava em seu ouvido, separando bem as sílabas para não deixar dúvidas: “ti-re o re-ló-gio do bra-ço, po-nha den-tro da mi-nha bo-lsa, e dê si-nal pa-ra des-cer na pró-xi-ma pa-ra-da.” O rapaz obedeceu prontamente, quase caindo na pressa em descer. Ela, a freira, aliviada e se sentindo uma heroína, orgulhosa da própria coragem, estufou o peito encarando todos ao seu redor, e deu sinal para descer duas paradas depois do seu ladrão de relógio. Quando chegou ao convento onde morava, preparou-se para narrar o seu feito, e, ao abrir a bolsa, deparou-se com DOIS relógios iguais: o seu, que tirara do pulso antes de entrar no ônibus por medo de ser assaltada, e o do pobre rapaz, a quem ela acabara assaltando armada de suas agulhas de tricô. Enquanto isso, o jovem chegava ao trabalho esbaforido, com dificuldades de convencer os colegas de que fora assaltado dentro do ônibus por uma freira  

terça-feira, 4 de junho de 2013

Sexualidade na velhice não se resume à consumaç&ati... » Isaúde

Eu queria ilustrar aqui com uma bela e romântica foto, ainda busquei na internet,mas preferi essa aqui...é mais pessoal.

Sexualidade na velhice não se resume à consumaç&ati... » Isaúde

Tentei contar essa fábula a minha querida amiga Elaine Vasconcelos, que a achou bem interessante, mesmo eu me perdendo toda na tentativa de contá-la.Prometi a ela que ia lembrar direitinho da história.Fiz melhor.Hoje a encontrei copiada em uma antiga agenda, de 2002, e, a essa alegria juntou-se a emoção de rever a minha agenda com todas as páginas desenhadas artisticamente por uma outra queridíssima amiga que já não está mais em nosso convívio. Marister, com quem tive a honra de trabalhar no Colégio Cascavelense, incansável na sua labuta com a educação infantil, passou alguns dias com minha agenda em casa, fazendo nela desenhos diferentes em cada página, sempre à noite,me disse ela,em seus momentos de folga.

O Papel e a Tinta

Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas extremamente iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras em toda a folha.
- Será que você não podia ter me poupado esta humilhação? Disse furiosa, a folha de papel para a tinta.
- Espere! Respondeu a tinta. ““ Eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas,sim, uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou num documento precioso.
E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas de papel para jogá-las na lareira. Mas, subitamente, reparou na folha escrita com tinta, e, então, jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha a mensagem escrita.

(Adaptado de Leonardo da Vinci. Fábulas e Lendas)

Strange Fruit ( Poema de  Lewis Allan, pseudônimo de  Abel Meeropol, publicado em 1936. ) Southern trees bear strange fruit, Blood on th...