Strange Fruit
( Poema de Lewis Allan, pseudônimo de Abel Meeropol, publicado em 1936.)
Southern trees bear strange fruit,
Blood on the leaves and blood at the root,
Black body swinging in the Southern breeze,
Strange fruit hanging from the poplar trees.
Pastoral scene of the gallant South,
The bulging eyes and the twisted mouth,
Scent of magnolia sweet and fresh,
Then the sudden smell of burning flesh!
Here is fruit for the crows to pluck,
For the rain to gather, for the wind to suck,
For the sun to rot, for the trees to drop,
Here is a strange and bitter crop.
Lorotas e Marmotas da GLOS
Só lorotas...e algumas marmotas, também.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
quinta-feira, 27 de abril de 2017
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
FILME:
O CÉREBRO DE HUGO
Ficha Técnica
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Título Original: Le
Cerveau d’Hugo
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Ano de Produção:
2012
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País de Origem:
França
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Gênero:
Documentário/Drama/Ficção
|
Roteiro e Direção:
Sophie Révil
|
Elenco: Thomas
Coumans (Hugo), Arly Jover (Elisa)
|
* Glosvalda Correia
O objetivo deste trabalho é apresentar
as principais particularidades do AUTISMO desenvolvidas no filme “O Cérebro de
Hugo”.
Trata-se de um filme no
formato de documentário, que explora os estudos realizados no mundo sobre o
assunto, e inclui depoimentos de autistas, aspies (Asperger) e familiares.
Dentro do documentário desenvolve-se a história de um personagem fictício
(baseado em fatos reais), Hugo, um menino que, logo ao nascer, os pais percebem
que ele é diferente: tem dificuldades para interagir com seus pais, chorava sem
parar, e possuía comportamentos estranhos, como por exemplo tirar todos os
livros da estante e jogá-los no chão da sala.
O Autismo Asperger é uma
condição psicológica de espectro do autismo caracterizada por dificuldades na
integração social e comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento
repetitivos e interesses restritos; o que desencadeia esta síndrome no
indivíduo ainda é desconhecido pela ciência, embora se acredite que sua causa
está presente na genética, ou seja, nasce-se autista. O transtorno é de origem
biológica. Para Freud, o Autismo é uma doença psicológica de trauma de
infância.
Hugo, personagem da
história, passa por inúmeras dificuldades na escola, não tem amigos, as outras
crianças o acham estranho por seu modo de falar e andar, seu aprendizado é diferenciado
do das outras crianças; sendo um gênio em matemática e exímio pianista, os
professores não conseguem entender seu comportamento diferente dos outros
colegas em sala de aula.
Nos depoimentos de outros
autistas e de seus familiares, o filme traz à tona a dificuldade que estas
pessoas possuem para construir relacionamentos, viver em sociedade, arrumar um
trabalho, e como são rejeitados e muitas vezes tidos como retardados, quando na
realidade são geniais. Fica evidente toda a dor e sofrimento vividos por eles
diante dessas situações que não conseguem evitar, mesmo tendo total consciência
do que acontece.
Além de retratar a história
de Hugo e sua evolução na vida e na música, e as declarações de outras pessoas
autistas, o filme aborda a história dos tratamentos psicológicos, evidenciando
os principais psicólogos que trabalharam no autismo e desenvolveram métodos de
minimizar o transtorno e, a cada dia, tirar a pessoa autista de sua prisão
interior.
O filme traz ainda severas
críticas ao sistema de ensino, que rejeita a criança autista em função da sua
dificuldade de aprendizado, e as encaminha a hospitais psiquiátricos de dia;
locais onde se tem crianças com diferentes deficiências, onde não se importam
com a educação, sem a mínima estrutura de ensino, acontecendo de, em muitos
casos, a criança regredir no que já tinha aprendido até o momento, ou
desenvolver outros transtornos que não possuía antes de ser remetida ao
hospital psiquiátrico.
As pessoas com síndrome de
Asperger são muito inteligentes, e com excelentes habilidades profissionais, o
que, por si só, garantiriam um bom desempenho em um emprego, por exemplo; o
grande problema para elas é o social, a dificuldade em estabelecer e manter
relacionamentos.
Em vários momentos do filme, acabamos por nos
identificar com essas pessoas, porque a convivência não é fácil para ninguém. Um
dos participantes do documentário diz, citando um personagem do Sean Penn em
outro filme: “Só sinto solidão quando estou com as pessoas”.
A mente é deveras um assunto
intrigante, o cérebro ainda é um mistério fabuloso, e os depoimentos contidos
no filme nos colocam em alerta sobre o quanto precisamos aprender acerca das
diferenças, sem que seja necessário rejeitar o que não pode ser entendido.
Fortaleza, CE, 15 de outubro
de 2016.
*Aluna do Curso de Formação
em Transtorno do Espectro do Autismo
Turma de
Quinta-feira/Noite
CREAECE
sábado, 23 de janeiro de 2016
Riqueza Semântica
Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados,reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico,tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou devida ou morte.. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ouajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município. De repente, uma pessoa do público pergunta: - Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa? O candidato responde - Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina. De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde: - Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato,circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico,bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode iragrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas oubagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu! Mexe com quem tá quieto!!! |
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Escadas,eu te quero!
"Em um momento em que a venda de steppers
caríssimos é grande, em que o custo das academias pode acabar
com muitos orçamentos, por que não considerar as escadas como
um pequeno exercício gratuito e incluso nas atividades utilitárias
do cotidiano? Em todos os lugares, aconselha-se desenvolver o
hábito de subir escadas, com aquele tom de bom conselho das
revistas de corpo e saúde.
...................................................................................................
Subir ou descer escadas é uma atividade que solicita a
contração dos maiores músculos do organismo e consome
considerável número de calorias em pouco tempo. Além disso, faz
com que o coração do cidadão sedentário mude regularmente de
ritmo, excelente operação de prevenção do infarto." (Do livro "Eu Não Consigo Emagrecer" do Dr. Dukan)
Imagem: internet
Caminhando e Cantando
Hoje decidi retomar meu ritmo de
caminhada e estudos diários, que eu tinha meio que deixado de lado. Por causa
da Copa, alguns pensarão. Pura preguiça e comodismo, eu digo. Enfim. Não quis ir muito longe, todo recomeço é um
pouco difícil, e parei por ali pela Praça Bárbara de Alencar, a menos de 5
minutos de casa. E eu gosto muito dessa praça, apesar de pequena; não foi a
primeira vez que caminhei ali. Hoje ela estava tomada por um grande grupo de
trabalhadores da construção civil, talvez de uma obra do lado da praça. Já havia
uma moça, dando voltas por ali, e eu não diminuí o ritmo, mesmo tendo que
passar quase pelo meio do grupo de operários. Mais ou menos pela terceira volta
um deles gritou algo que não entendi, até porque não estava prestando atenção,
concentrada em meus pensamentos. Mas alguma coisa me alertou que aquele grito
fora dirigido a mim. Olhei ao redor e vi que a outra moça já não se encontrava
na praça. Era só eu e aquelas caras, além de alguns taxistas sentados em um
banco conversando animadamente e das pessoas que esperavam ônibus numa parada
ali na praça. Havia também um rapaz tentando fazer cesta na quadra de basquete do meio da praça.
Não me intimidei e nem alterei o passo. Nem me passou pela cabeça mudar de caminho, estava tão tranquila que mal me reconheci. Ao passar pelo grupo o mesmo rapaz e mais um outro disseram algumas gracinhas, bobagens que não me ofenderam e nem mesmo me afetaram. “Peões sem educação, são todos iguais”, pensei de imediato, do alto do meu preconceito. Continuei meu caminho, mas escutei um terceiro do grupo chamar a atenção dos dois colegas, como se estivesse censurando-os pelo comportamento. Ainda dei umas quatro voltas pela praça antes de ir pra casa, e ninguém mais daquele grupo se dirigiu a mim de nenhuma forma. Fiquei refletindo sobre a facilidade que temos em estereotipar e rotular as pessoas e me senti agradavelmente feliz por estar enganada acerca daqueles rapazes. Dois grosseirões não representavam, de modo nenhum, o grupo a que pertenciam. Na verdade nem mesmo o terceiro rapaz seria um representante da turma, mas, me lembro de ter pensado que sim. Questão de conforto. Normalmente eu dou umas 10 voltas naquela praça, o que juntando ao meu percurso de ida e volta pra casa, os três andares de escada que eu subo e desço no meu prédio, me parecem de bom tamanho para a atividade física do dia. Mas creio que hoje passei da conta, perdi a conta, devo ter dado umas quinze voltas mais ou menos; quem sabe dezesseis.
Foto: Internet
Não me intimidei e nem alterei o passo. Nem me passou pela cabeça mudar de caminho, estava tão tranquila que mal me reconheci. Ao passar pelo grupo o mesmo rapaz e mais um outro disseram algumas gracinhas, bobagens que não me ofenderam e nem mesmo me afetaram. “Peões sem educação, são todos iguais”, pensei de imediato, do alto do meu preconceito. Continuei meu caminho, mas escutei um terceiro do grupo chamar a atenção dos dois colegas, como se estivesse censurando-os pelo comportamento. Ainda dei umas quatro voltas pela praça antes de ir pra casa, e ninguém mais daquele grupo se dirigiu a mim de nenhuma forma. Fiquei refletindo sobre a facilidade que temos em estereotipar e rotular as pessoas e me senti agradavelmente feliz por estar enganada acerca daqueles rapazes. Dois grosseirões não representavam, de modo nenhum, o grupo a que pertenciam. Na verdade nem mesmo o terceiro rapaz seria um representante da turma, mas, me lembro de ter pensado que sim. Questão de conforto. Normalmente eu dou umas 10 voltas naquela praça, o que juntando ao meu percurso de ida e volta pra casa, os três andares de escada que eu subo e desço no meu prédio, me parecem de bom tamanho para a atividade física do dia. Mas creio que hoje passei da conta, perdi a conta, devo ter dado umas quinze voltas mais ou menos; quem sabe dezesseis.
Foto: Internet
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